O anseio pela paz
Oremos para que 2010 não termine como o mais letal, desses quase nove anos de guerra instaurada entre o governo e a milícia Taleban. Há uma esperança para aqueles que perseveram no conhecimento e na busca por Deus: a perseguição ao Cristianismo não pode minar o milagre da salvação.
Localização: Ásia Central
Capital: Cabul
Idioma: oficiais: dari e pashtun (As traduções para o português são patane (etnia) e pachto (idioma), mas essas denominações têm sido pouco utilizadas.
Religião: Islamismo 97,9%, outras 2,1.
Comparado com o Brasil, o Afeganistão possui uma área territorial quase 14 vezes inferior que a brasileira, e uma população cerca de seis vezes menor.
E, é nessa porção de terra que se concentra um dos conflitos políticos e ideológicos mais violentos da história, que se arrasta ao longo de mais de três décadas, desde a antiguidade. Para compreendermos a proporção desse clima de guerra recorrente enfrentado pela população afegã, precisamos retornar à origem desse trágico cenário de violência. O ano de 1979 marca o ponto inicial da problemática, momento em que guerrilheiros islâmicos (conhecidos por mujahedins) uniram-se na luta contra a invasão soviética durante dez consecutivos anos. Após a expulsão da forças combatentes, os próprios combatentes, distribuídos em facções religiosas, começaram a guerrear entre si. Sendo assim, a partir de 1995, a milícia Taleban despontou no contexto mundial, e posteriormente assumiu o domínio sobre 90% do território, colocando o país na posição de teocracia islâmica. Fora várias marcas do governo fundamentalista sunita, a nação abrigou o terrorista saudita Osama Bin Laden, responsabilizado pelos Estados Unidos pelos atentados de 11 de Setembro. Com uma das Constituições mais recentes do globo (2004), o governo atual, aliado dos Estados Unidos, ainda não consegue estabilizar a situação. Tropas lideradas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) continuam no país, mesmo assim, os ataques e confrontos continuam intensos. Na última terça-feira, 6/7, mais três soldados morreram, totalizando, até o fechamento dessa edição do Atos Hoje, um número de 334 militares estrangeiros mortos no país, só em 2010. Apesar da presença dos 142.000 soldados das forças internacionais no Afeganistão, a insurreição (rebelião) dos extremistas islâmicos se intensificou sobremaneira desde 2008.
O cenário afegane natural remonta ao espiritual. Assim, é redundante relatar sobre a perseguição religiosa, porque tudo o que se diz respeito à Guerra se remete aos aspectos religiosos, sobretudo à repressão à expansão do Cristianismo. Uma parcela irrisória da população comunga da fé cristã, e, o Afeganistão é um dos países menos alcançados do mundo, devido à intolerância à obra missionária, implantação de igrejas e a insuficiente tradução da Bíblia. Oremos para que o Espírito Santo seja derramado sobre essa nação e para que o mover de Deus seja abundante de tal maneira que os testemunhos de salvação sejam propagados em toda terra, trazendo o Afeganistão rendido a Cristo.
:: Por Thalita Daher - thalitadaher@lagoinha.com
Redação Lagoinha.com
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