sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Uma mãe notável

Ao ler esse livro fui deparada com muitas narrativas de pessoas muito  importantes na reforma da igreja, famílias realmente direcionadas na palavra de Deus e em todo ensinamento para com seus filhos. Estamos narrando algo de muito tempo atrás, mas que sem dúvida nenhuma é bom estar aprendendo o que a família teve de importância na vida desses heróis. Aqui um parêntese na vida de João Wesley, na importância de sua mãe, uma mãe notável:  João Wesley ( tocha tirada do fogo)





João era o décimo-quinto filho dos dezenove filhos de Samuel e Susana Wesley. O que vamos transcrever, escrito pela mãe de João, mostra como ela era fiel em "ordenar a seus filhos e a sua casa depois" dela (Gênesis 18.19): "Para formar a mente da criança, a primeira coisa é vencer-lhe a vontade. A obra de instruir o intelecto leva tempo e deve ser gradual, conforme a capacidade da criança. Mas o sub¬jugar-lhe a vontade deve ser feito de uma vez, e quanto mais cedo tanto melhor... Depois, pode-se governar a criança pela razão e piedade dos pais, até chegar o tempo de a criança poder, também exercer o raciocínio."

Acerca de Samuel e Susana Wesley e seus filhos, o cé¬lebre comentador da Bíblia, Adão Clark, escreveu: "nunca li nem ouvi falar duma família; não conheço e nem existe outra, desde os dias de Abraão e Sara, de José e Maria de Nazaré, à qual a raça humana deve tanto."

Susana Wesley acreditava que "aquele que poupa a va¬ra, aborrece a seu filho" (Provérbios 13.24), e não consentia que seus filhos chorassem em voz alta. Assim, apesar de a casa estar repleta de crianças, nunca havia tempos tristonhos nem balbúrdia no lar do pastor. Um filho jamais ganhou coisa alguma chorando, na casa de Susana Wesley.

Susana marcava o quinto aniversário de cada filho como o dia em que deviam aprender o alfabeto; e todos, a não ser dois, cumpriram a tarefa no tempo marcado. No dia seguinte, a criança que completava cinco anos e apren¬dia o alfabeto, começava o estudo da leitura, iniciando-o com o primeiro versículo da Bíblia.

"Os meninos no lar de Samuel Wesley aprenderam o valor que há em observar fielmente os cultos. Não há em outras histórias fatos tão profundos e atraentes como o que consta acerca dos filhos de Samuel e Susana Wesley, pois antes de saberem ajoelhar-se ou falar, eram instruídos a dar graças pelo alimento, por meio de acenos apropriados. Logo que aprendiam a falar, repetiam a Oração Dominical de manhã e à noite; e eram ensinados, também, a acres¬centar outros pedidos, conforme o seu desejo... Ao chega¬rem à idade própria, um dia da semana era designado a cada filho, para conversar sobre as 'dúvidas e dificulda¬des'.


É comovente ler o que João Wesley, vinte anos depois de sair da casa pa¬terna disse à sua mãe: "Em muitas coisas a senhora tem intercedido por mim e tem prevalecido. Quem sabe se ago¬ra também, na intercessão para que eu renuncie inteira¬mente o mundo, terá bom êxito?... Sem dúvida será tão eficaz para corrigir o meu coração, como era então para formar o meu caráter."
Heróis da Fé ( de Orlando Boyer)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A Arte da comunicação

Quando falamos da arte da comunicação, não estamos nos referindo a uma pessoa excessivamente faladeira. Comunicar implica em ouvir, tanto quanto em falar. Uma prezada senhora que era muito tagarela disse-me certo dia, com muita seriedade: "Não tenho a mínima dificuldade em me comunicar", mas a verdade é que ela estava redondamente enganada. O que ela realmente queria dizer era: "Não tenho dificuldade alguma para falar." Ela estava sempre falando. Seu marido nunca tinha a chance de expressar seus pontos-de-vista. Ela sabia exatamente o que pensava, mas raramente escutava as ideias do marido. E ele era um grande homem. Imagino que ele devia ter na mente uma grande riqueza de pensamentos armazenados que simples¬mente não podia expressar.


A comunicação sempre tem que ter dois lados. Ela implica em ouvir tanto quanto em falar. Um dos grandes problemas do relacionamento no casamento hoje é justamente a falta de comunicação adequada. As mulheres precisam orar a Deus pedindo uma língua controlada pelo Espírito, para saber quando devem manter silêncio e quando devem falar, e também como devem dizer aquilo que precisa ser dito.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Imposição de Limites


IMPOSIÇÃO DE LIMITES




Em minha experiência profissional, atuação como psicóloga (mais especificamente no processo da avaliação do psicodiagnóstico), pude observar que a queixa de distúrbio de comportamento apresentada pelas crianças estava associado geralmente à ausência da imposição de limites estabelecida em seus lares.

Crianças com limitações para o relacionamento interpessoal com tendência ao

isolamento, agressividade, labilidade emocional, impulsividade, ... Demonstravam nesse repertório de comportamento que buscavam incessantemente manipular os responsáveis a fim de obterem o seu reforço desejado (jogarem video-game, assistirem o seu programa predileto, visitar casa de amigos,...).

domingo, 8 de agosto de 2010

Deus nos chama para trabalhar e orar

Diz-se que Martinho Lutero tinha um amigo íntimo, cujo nome era Miconio. Ao ver Lutero sentado dias a fio trabalhando no serviço do Mestre, Miconio ficou penalizado e disse-lhe: "Posso ajudar mais onde estou; permanecerei aqui orando enquanto tu perseveras incansavelmente na luta." Miconio orou dias seguidos por Martinho. Mas enquanto perseverava em oração, começou a sentir o peso da própria culpa. Certa noite sonhou com o Salvador, que lhe mostrou as mãos e os pés. Mostrou-lhe também a fonte na qual o purificara de todo o pecado. "Segue-me!" disse-lhe o Senhor, levando-o para um alto monte de onde apontou para o nascente.